Já produzi algum tempo atrás um
levain, mas acabei descuidando dele e perdi. Com esse que vou começar agora espero que seja diferente, já que em último caso, descobri alguns meios de manter ele adormecido por um longo período.
Mas vamos à pergunta que não quer se calar: Porque raios se preocupar em criar seu próprio fermento, com todo o trabalho que possa vir a dar, se temos no mercado pacotinhos com "bichinhos" que são muito mais fáceis de trabalhar? Bom, a resposta não poderia ser mais obvia: porque é algo que vai ser seu!
A bem da verdade é que desde sempre - digo do "sempre" que o pão existe - os pães foram feitos assim, com fermentos selvagens, criados a partir do nada, plinnnn!!!! O fermento nunca foi algo que veio pronto em saquinhos, precisava ser cultivado para então ser usado.
Claro que a vida moderna exige que busquemos caminhos mais curtos e rápidos, e não, não me entenda mal, eu não sou contra usar fermentos biológicos frescos ou desidratados, esses que encontramos facilmente nas gôndolas dos supermercados. A questão é que cultivar seu próprio fermento natural trás à tona um velho ritual de renovação, retoma uma ligação com a cultura de passado distante - mas nem tanto assim - onde o feito agora, com tranquilidade e tempo, era apenas reconfortante e não um oitavo pecado capital.
Portanto minha proposta aqui que juntos possamos criar nosso fermento, vamos dar um nome para ele, o que você achar que seja mais interessante e que te traga mais significado. É claro que não tenho a pretensão de que você cultive seu fermento para sempre, e se o fizer que bom, mas se não.... não tem problema, vamos apenas tentar chegar ao ponto em que seja possível fazer um pão, um único para servir de lembrança dessa experiência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário